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Arquitetura biomimética: o que é, importância e exemplos

O biomimetismo é um estudo que se baseia nas normas da natureza para criar projetos inovadores, eficientes e sustentáveis. Saiba mais sobre esse tipo de arquitetura, suas vantagens e exemplos!

O termo biomimética vem das palavras gregas “bios”, que significa vida, e “mimesis”, que significa imitar. Sendo assim, a biomimética pode ser entendida como um estudo que busca imitar a vida natural. Ela se aplica em diversas áreas da sociedade, desde a filosofia até a arquitetura. Continue lendo e descubra como esse conceito pode ser utilizado nas construções civis para beneficiar os seres humanos e o meio-ambiente! 

  

O que é a arquitetura biomimética? 

Imagem de uma construção sustentável em formato de concha, em tons de bege, com uma escada em espiral de madeira ao lado e um lustre com esferas em diferentes alturas no centro.

1 – Concha – Foto de Giulia May na Unsplash | 2 – Escada em espiral – Foto de Andrea De Santis na Unsplash

 

A arquitetura biomimética é um campo de estudo contemporâneo que utiliza a vida e as normas da natureza como inspiração para criar construções sustentáveis, funcionais e inovadoras, a fim de solucionar os problemas da vida urbana. 

Dentro dessa área, por exemplo, um arquiteto pode se basear na forma como as árvores distribuem os nutrientes para criar um sistema de ventilação eficiente para a casa ou analisar a resistência das conchas para desenvolver materiais de construção que durem mais tempo. 

 

Quais são as vantagens de usar a biomimética na arquitetura? 

 

Ao utilizar os recursos da forma mais inteligente e eficiente possível, a arquitetura biomimética oferece várias vantagens para a população e o planeta. Isso porque ela garante um futuro sustentável para nós e as próximas gerações, por meio da economia de energia, reaproveitamento de água, redução da emissão de poluentes na atmosfera, melhor aproveitamento dos terrenos e muito mais. 

 

Qual é a diferença entre biomimética e design biofílico? 

 

Apesar dos dois conceitos estarem relacionados à natureza e ao design, eles possuem significados distintos: como explicamos anteriormente, a biomimética busca replicar os sistemas naturais nas construções, trazendo novas soluções para a vida urbana. Por sua vez, a biofilia se concentra em incorporar elementos da natureza nos espaços já construídos para aumentar o conforto humano. 

De forma simples e resumida, a arquitetura biomimética usa a natureza para aprender novas técnicas, enquanto o design biofílico cria conexões com os elementos naturais. Ambos os conceitos contribuem positivamente para a vida na Terra e, inclusive, podem ser usados em conjunto para criar espaços ainda mais ecológicos, eficientes, inovadores e benéficos para a saúde e bem-estar. 

 

Quais são os principais exemplos de biomimética na arquitetura? 

 

Vista distante do Estádio Nacional de Pequim, com sua arquitetura biomimética e estrutura composta por diversas tiras. Ao redor, há árvores e um lago, sob um céu azul.

Estádio Nacional de Pequim – Foto de Rafik Wahba na Unsplash

 

Existem diversos monumentos ao redor do mundo que comprovam o valor do biomimetismo para a humanidade. Um dos mais famosos é o Estádio Nacional de Pequim, na China, que imita um ninho de pássaros para criar uma estrutura mais resistente e estável, visto que a região possui alta incidência de tremores e terremotos. 

Outro ótimo exemplo está localizado em terras brasileiras, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro: a cobertura do Museu do Amanhã foi inspirada no formato das bromélias para acompanhar o movimento do sol ao longo do dia. Dessa forma, o monumento aproveita o máximo possível de iluminação natural e capta energia solar por meio de células fotovoltaicas instaladas em sua estrutura, imitando o processo de fotossíntese das plantas.

 

Vista externa do Museu do Amanhã, com arquitetura biomimética, estrutura alta e iluminada, algumas grades e árvores ao redor.

Imagem: Museu do Amanhã – Prefeitura do Rio de Janeiro

 

Como criar uma decoração sustentável? 

 

Como vimos, os princípios da biomimética estão diretamente relacionados à otimização dos recursos e ao uso consciente da matéria-prima. E uma ótima maneira de contribuir para esse objetivo é por meio da decoração sustentável

Para aproveitar o máximo de ventilação e iluminação natural, aposte em janelas grandes e paredes de vidro. Brises de madeira e cortinas translúcidas garantem a passagem de vento e luz sem abrir mão da privacidade nos interiores. 

Os pisos e revestimentos de madeira também são excelentes opções para quem busca um design de interiores sustentável. Ao contrário do porcelanato, vinílico e outros materiais não-renováveis, a fabricação do piso de madeira reduz a emissão de poluentes na atmosfera. Além disso, ele é uma opção altamente resistente e durável, que pode chegar aos cem anos com os cuidados adequados, enquanto as outras opções do mercado possuem um tempo de vida bem menor. 

Aqui na Indusparquet, todos os produtos são feitos com madeiras de áreas de reflorestamento e manejo florestal, assegurando a regeneração e a preservação dos recursos para as gerações futuras. Clique aqui e conheça nossas práticas em prol de um futuro melhor. Depois, visite nosso site e conte com a gente para transformar seu projeto sustentável em realidade! 

 

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